Nina e
Raquel eram duas irmãs que se entendiam muito bem, elas trabalhavam juntas na empresa
do pai que adorava ter as filhas sempre debaixo das asas, a mãe delas era Anita
uma mulher guerreira e muito bela, já havia passado por dois cânceres na vida e
mantinha o astral lá em cima, quando Anita teve as filhas teve depressão pós
parto e em seguida teve um câncer de mama, fez o tratamento em tempo e se
recuperou anos depois teve outro desta vez no útero, tratou também e sempre
mantinha o astral lá em cima, as filhas eram seu maior orgulho o marido Beto
adorava as mulheres de sua vida a esposa e as duas jarrinhas como ele as
chamava. As moças haviam se formado em direito o pai era um excelente advogado
e tinha os clientes mais cobiçados da região, sempre mantinha a dignidade e
advogava com sabedoria e lealdade a seus princípios éticos e morais. As filhas
eram também excelentes profissionais estavam aprendendo com o pai a arte de
advogar sempre com justiça e em favor da verdade e do bem, causas desleais eles
não pegavam em seu escritório formavam uma equipe de dar inveja, os amigos de
Beto as vezes o criticava dizia que ele não estava milionário devido sua
teimosia em permanecer honesto.
Nina estava
namorando um jovem de origem muito pobre e trabalhador rural, as amigas
zombavam dela, uma moça tão bonita e bem-sucedida como você namorar este caipira
de pés sujos, ela odiava os comentários e muitas delas deixaram de fazer parte
de seu grupo de amigos, a família não abria mão dos bons costumes e mantinham a
honestidade e dignidade como bens primordiais. Eliofrazio namorado de
Nina sentia um pouco de vergonha quando eles saiam e as pessoas o olhavam como
se ele fosse um bicho, mas a namorada fazia questão de deixar claro se
quisessem a presença dela saberiam que o namorado estaria sempre a seu lado
eles se amavam. Anita e Beto faziam muito gosto no casamento sabiam que a filha
seria feliz com ele. Raquel ainda estava sem namorado mas tinha arranjado vários
pretendentes, um advogado colega de um amigo de seu pai estava cortejando, mas
ela dizia nem pensar eu quero uma pessoa simples como eu que goste de cantar na
noite de lua clara sentado no chão, e também quero um homem que me ame pelo que
sou, não pelo que tenho. Os pais sempre apoiavam as meninas em suas decisões,
conheciam suas filhas e seus princípios.
O tempo foi
passando e Nina pensava em se casar no ano seguinte, mas não queria que a irmã
sentisse mal em ficar solteira, sempre planejaram se casar no mesmo dia, era
comum na família delas casarem duas ou três irmãs no mesmo dia. Raquel disse
olhe Nina se você se casar primeiro eu vou te ajudar na construção de sua casa,
e quando eu for me casar você ajuda na construção da minha nossas casas serão
iguais serão as mesmas que desenhamos a uns anos atrás, Anita a mãe estava pensando
em viajar mas o marido naquele fim de ano, as filhas ficariam e tomariam conta
de tudo, ela havia passado por outra cirurgia de reparos e queria sair um pouco
para fazer um cruzeiro que sempre sonhou e desta vez Beto decidiu que iriam
passar natal e noite de ano no navio. As moças acharam o máximo seus pais terem
uma segunda lua-de-mel, eles eram bonitões e precisavam mesmo de um tempo longe
de tudo e todos, eles iam adorar a viagem. A construção da casa de Nina estava
iniciada e ela e a irmã gerenciava tudo de perto, os trabalhadores da obra não
tinha como encostar e o dia passar, ela estava monitorando tudo. Ficaria linda,
logo que terminasse a de Nina começariam de Raquel elas acharam por bem fazer
as duas logo, assim uma não prendia a outra em compromisso. O noivo achou
estranho a mulher fazer a casa, mas entendeu o ponto de vista de sua amada, ela
queria uma casa confortável para viver bem com ele, ser feliz ao lado dele.
Sendo assim aceitou e disse eu compro os móveis então pode escolher desde agora
para eu ir pagando em prestações, mas os pais de Nina já haviam doado todos os
móveis da casa para as duas filhas, neste caso Eliofrazio você só tem que fazer
nossa filha feliz, caso contrário verá conosco, Raquel disse te enquadro na Lei
cunhado, riram bastante e foram ajudar a mãe preparar as malas afinal 30 dias
viajando gasta muita roupa.
Texto
de Luzia Couto. Direitos Autorais Reservados a autora. Proibida a
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